Resultado: a economia cresce, a desigualdade aumenta, o retorno e reflexos sociais e econômicos para a região tornam-se discutíveis.
Fosse outra a visão dominante, certamente seria outra a situação de nossa agroindústria artesanal da cana de açúcar, com reflexos positivos em nossa cidade e região, particularmente na condição de seus moradores.
A partir dos anos 90, constatada a ineficácia do modelo desenvolvimentista vigente, começa-se a pensar o desenvolvimento a partir da ampliação da participação dos atores e instituições locais.
Com a ascenção do Presidente Lula ao poder surgem políticas públicas focadas nesta visão de desenvolvimento local sustentável, que encontram dificuldades em sua implementação, devido a falta de empenho dos poderes públicos locais, para quem o modelo anterior era mais vantajoso e a perda da confiança dos atores locais, escaldados pelas práticas anteriores.
O Plano Brasil sem Miséria, que busca aprofundar o alcance destas políticas, enfrentará dificuldades semelhantes. Muito apoio a ações assistencialistas, que favorecem a permanência de práticas clientelistas e falta de empenho na mobilização e organização das forças locais que conduzem a uma verdadeira mudança de padrão de vida.
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